Cibelle chegou ao local do “baile”,
como diria sua madrasta. Provavelmente, as suas meias-irmãs e a madrasta
estariam lá. Ela agradecia mentalmente à sua madrinha, que lhe havia fornecido
a oportunidade de comparecer à festa.
A menina abriu a porta do carro,
saindo do mesmo confiante. Teve dificuldade em se equilibrar com seus saltos de
cristal, pois nunca havia usado sapatos deste porte antes. Respirou fundo e
fechou-a, admirando o belo carro que a sua madrinha concedeu.
Subiu a extensa escadaria do local,
arrumando seu belo vestido azul e seus cabelos loiros, que no momento estavam
presos em um coque. Chegando ao meio da pista de dança, Cibelle avistou o dono
da festa, Pedro. Ele também era o seu crush.
O propósito do evento, além da diversão, é claro, é a de que Pedro escolheria
uma nova namoradinha. Porém, o segundo propósito era segredo. A garota
descobriu numa conversa com sua madrinha, que era muito próxima à mãe de Pedro.
Subitamente, a loira ouve sua música
predileta tocar. Sem hesitar, ela dirige-se ao meio da pista para dançar. Pedro
também estava lá, enquanto eles dançavam, Cibelle percebeu que aquilo que não
conseguia negar a si mesma: o garoto era realmente muito bonito. Todos estavam
muito animados por conta da música, a maioria estava bebendo, inclusive ela.
Talvez um pouco empolgada demais, Cibelle
anda de ré e tropeça em algo, fazendo com que seu copo voe longe. De repente, é
segurada por braços fortes. Quando ela percebe que não sofreu o impacto da
queda, lá está ele... o garoto mais cobiçado por toda a cidade, segurando-a na
cintura. Cibelle recupera-se do tropeço, levantando-se lentamente e, ainda um
pouco atordoada, ouve Pedro perguntar-lhe, um pouco preocupado:
- Você está bem?
- S-sim, sim. Só estou um pouco tonta...
– respondeu.
Ele ri e pergunta-lhe se ela gostaria
de dançar aquela música.
A garota concorda e os dois dançam e
divertem-se durante toda a música. Cibelle avista, então, a madrasta e as
meias-irmãs. Observa-as, enojada. A menina nem ligou e continuou dançando. Ao
final da música, eles foram para uma mesa, pois estavam cansados. Outra garota
roubou a atenção do pessoal, ela estava dançando funk e parecia estar se
divertindo muito. Pedro olhou-a e fez expressão de desprezo e nojo, dizendo:
- Essas mulheres de hoje em dia estão
cada vez piores.
Cibelle teve vontade de vomitar e
desapaixonou na hora. Pegou seu celular para ver a hora. Incrivelmente, era
23h59min. Sem nem pensar, correu para a saída e chamou um táxi. Estava muito,
mas muito atrasada para devolver todo o traje e o carro à sua madrinha. O
combinado era à meia-noite. A garota sentiu Pedro correr atrás dela e segurar o
seu pulso, dizendo:
- Você não pode sair agora! É só
meia-noite!
Ela, já irritada, respondeu ríspida:
- Escute aqui, eu faço o que eu
quiser!
Cibelle se soltou e correu o mais
rápido possível, sentia que sua madrinha já estaria impaciente. O seu celular
acabou caindo no caminho. Pedro, novamente, pegou o aparelho e a seguiu. A
garota já estava abrindo a porta do táxi, quando o garoto apareceu na janela, ainda
entreaberta, e falou-lhe:
- Hei, o seu celular! Mas... Se você
não gosta de mim, por que veio aqui?
Cibelle respondeu: - Pelo “Open bar”! – em seguida, pediu para o
motorista do táxi dar partida. Pedro viu o carro dobrando a esquina e voltou
para a festa, sozinho.
Paródia produzida pelas alunas 9º ano,
Laís Förster Xavier e Giuliana de Pelegrin, na aula de Língua Portuguesa;
professora Larissa Scherer; Colégio Sagrado Coração de Jesus, em Arroio do
Tigre.
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Laís Förster Xavier e Giuliana de Pelegrin, alunas do 9º ano do Colégio Sagrado Coração de Jesus. |
lindas
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