“Contrabandista”, de João Simões Lopes Neto (leia-o primeiro).
O autor narra a estória de um capitão de contrabandistas
no Rio Grande do Sul, descrevendo a figura de Jango Jorge,
um estancieiro com aproximadamente 90 anos, cuja atividade sempre foi a
de contrabandista. Narrado em 3ª pessoa, escrito numa linguagem
“gaúcha”, marca de seu autor, repleto de coloquialismos,
neologismos e expressões regionais.
Jango Jorge é um gaúcho valente,
jogador inveterado, que quando ganhava no jogo distribuía as moedas aos
filhos no terreiro. A filha de Jango, uma bela jovem em idade de casar,
já estava noiva, e certa madrugada Jango sai para buscar o enxoval da
filha, o que não de costume, pois geralmente os enxovais das noivas eram
confeccionados em casa.
Aí começa um emaranhado de lembranças de fatos
históricos ocorridos no Rio Grande do Sul: a tomada das Missões,
provocação dos inimigos na fronteira, cavalos e bois que eram trazidos
pelos espanhóis, campos desabitados que foram divididos e povoados. Cada estancieiro fazia a sua lei para proteger a sua propriedade. o gaúcho, o cavalo e o
facão faziam a lei de proteção dos pampas ocupados, e quem governava o
Rio Grande era um “capitão-general”, encarregado de distribuir as
sesmarias e somente ele tinha o poder de usar armas de fogo, até mesmo o
baralho com que os gaúchos jogavam eram produzidos e fiscalizados pelo
rei, a quem toda a gauchada devia obediência. E entre flashbacks e
referências à história do Brasil e do Rio Grande (*Farrapos, Paraguai)
conta-se a estória de Jango Jorge, homem velho e valente que daria uma
festa de casamento à sua filha, mas quando todos esperavam no dia
seguinte pelo vestido, chega Jango Jorge em seu cavalo, estava baleado.
No momento em que tiram-no do cavalo percebem que ele trazia o vestido
branco da filha manchado com o seu sangue. “Ninguém
perguntou nada, ninguém informou de nada; todos entenderam tudo...; que a
festa estava acabada e a tristeza começada...” A festa acabou antes
de começar: o vestido da noiva, o véu, os sapatos e as flores de
laranjeira haviam se transformado numa plasmada de sangue.
Obrigado pelo resumo, vai me ajudar bastante na minha prova de Literatura.
ResponderExcluirRESUMO! o resumo e que vc pega um livro e só fala as partes principal!.
ResponderExcluirnão enxer linguiça com prolongando o assunto.
E ums Eros ortográficos no corretor .
Parece um resumo de primeiro ano do Encino médio assunto nada ver no meio resumo é resumo. Eros de ortografia.
ResponderExcluirMuito ruim perca de tempo
Tu escreveu ''Encino" e quer reclamar de erros de ortografia?
ExcluirObrigado pelo o resumo, facilitou o entendimento de um conto tão difícil de ser compreendido pela sua linguagem!
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